A história dos imigrantes que chegaram à Argentina da Europa, Ásia e África no século XIX e a história dos que continuam chegando de toda a América do Sul até os dias de hoje tem um lugar em Buenos Aires, no Hotel dos Imigrantes, que funcionou como tal entre 1911 e 1953.
O hotel abriga o Museu da Imigração, criado em 1974 e o Centro de Arte Contemporânea, inaugurado em 2012. O primeiro destaca a importância histórica, cultural, social e econômica da imigração. Uma das características mais interessantes é que apresenta ao público a experiência da migração em suas diferentes etapas: a viagem, a chegada, a inserção e o legado. São expostos documentação histórica, fotografias, filmes, testemunhos contemporâneos e relíquias, uma das peças mais chamativas de seu patrimônio são os livros de registro de todos os imigrantes que chegaram à Argentina.
Além disso, o Museu da Imigração abriga intervenções artísticas itinerantes, tais como as de Carlos Trilick, Graciela Sacco, Gabriela Golder, Mariano Sardón e Annemarie Heinrich.
Nesta proposta, se adiciona a do Centro de Arte Contemporânea, que promove a participação de diversos atores culturais e sociais. Desde a sua inauguração, vários artistas internacionais expuseram no espaço, tais como o francês Christian Boltanski, que desenvolveu uma intervenção que foi visitada por mais de 300 mil pessoas, a italiana Rosa Barba, o alemão Ito Steyerl, entre outros.